Divergência estatística em dados oficiais.
As estatísticas da Direcção-Geral de Viação dão conta de 850 vítimas mortais de acidentes em 2006, mas as autópsias realizadas foram 946 (e mesmo assim não abrangem, como referido anteriormente, o universo total de vítimas).
A divergência, tem uma explicação a DGV apenas contabiliza as mortes no local do acidente ou a caminho de unidades hospitalares.
Confidencialidade total nas análises enviadas. Os exames a condutores vivos tornam impossível a separação entre intervenientes em acidentes e condutores fiscalizados (que, no caso do álcool, requerem contraprova sanguínea). Por uma razão de confidencialidade, as amostras remetidas ao INML pelas forças de segurança não fazem qualquer distinção entre as duas situações. Contudo, o maior volume corresponde a intervenientes em acidentes, já que são os casos em que o exame não só é obrigatório como tem relevância jurídica.
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